Powered By Blogger

sábado, 28 de maio de 2011

LITURGIA DOMINICAL: 6º DOMINGO DA PÁSCOA




O ESPÍRITO SANTO DE DEUS


1ª Leitura - At 8,5-8.14-17

Salmo - Sl 65,1-3a.4-5.6-7a.16.20 (R.1.2a)

2ª Leitura - 1Pd 3,15-18

Evangelho - Jo 14,15-21

Meus amados irmãos e irmãs, estamos chegando ao final da Páscoa, onde vivemos na presença contante do Ressuscitado. Depois de meditar o Evangelho de hoje, onde Jesus nos promete o Advogado, o Defensor, fico a me questionar porque os cristãos estão tão distante de Deus. Por onde passo, vejo jovens comentando que a vida é curtição. Será? Fica este questionamento para nós. A sociedade vive com muitas regras e normas. A moral não está em moda em nossos dias. Todo mundo parece saber perfeitamente o que precisa fazer a cada instante, e ninguém suporta a imposição de normas ou obrigações. Infelizmente, há muitos que continuam vendo a fé cristã como uma coleção de normas, mandamentos e obrigações que se devem cumprir escrupulosamente. Essa seria a condição para se obter a salvação. Aquele que cumpre as regras, muitas de tipo ritual, tal como ir à Missa todos os domingos, confessar-se uma vez por ano etc., ou as de cumprimento externo, tais como casar-se na Igreja, para garantir a salvação. Talvez por isso muitos cristãos que terminam indo à Missa em cima da hora ficam no fundo da igreja sem participar para valer e, como já estão próximos da porta, vão embora assim que o presidente da assembleia dá a bênção, ou até mesmo antes.

Jesus, no evangelho de hoje, coloca a questão exatamente de modo inverso. A obrigação dos mandamentos, como tal, não tem sentido algum se não for entendida no contexto de uma relação pessoal com o próprio Jesus: "Se me amais, guardareis meus mandamentos". Não se trata, pois, de cumprir os mandamentos de uma maneira automática ou cega, com o objetivo de alcançar a salvação. O primeiro passo é encontrar-se com Jesus, descobrir quem é e o que significa em nossa vida. Dessa relação pessoal surge o amor e o seguimento. Os mandamentos são simples conseqüência dessa vida de seguimento. Mas, antes de tudo, é o amor que em nenhuma situação se pode impor como obrigação.
Será que os que seguem a Jesus e o amam compreenderam como uma obrigação sem sentido o chamado da Igreja para que se reunissem uma vez por semana, ouvissem junto à Palavra e compartilhassem o Pão e o Vinho na mesa da Eucaristia? Mais do que uma obrigação é uma alegria e um direito: o de me reunir com os meus irmãos e irmãs e, juntos, darmos graças a Deus por tudo aquilo que ele nos oferece.
Hoje, quero rezar pela Diocese de Amargosa, de modo especial por todos os romeiros que estão no Santuário de Nossa Senhora de Brotas, em Milagres na Bahia, lá estão reunidos uma grande multidão na Romaria das Comunidades, que Jesus Ressuscitado envie o seu Espírito Santo para todo o povo, de modo particular para Dom João Nilton, Bispo Diocesano.

(Homilia feita pelo Pe. Erivaldo Freitas)




3 comentários:

Anônimo disse...

Nego, suas homilias são lindas e profundas. Obrigado por existir na vida de nossa família.

Anônimo disse...

Por onde tu andas Pe. Nego? Abraços do seu amigo Pe. Zenilton - Vitória da Conquista

Anônimo disse...

Acabei de ler a liturgia de hoje, fui ver sua homilia, realmente o Espírito Santo te deu o DOM da pregação. Vc faz falta a nossa Diocese.

Ana de Varzedo