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sábado, 23 de julho de 2011

LITURGIA DOMINICAL: UM TESOURO ESCONDIDO NO CAMPO


1ª Leitura - 1Rs 3, 5.-712
Salmo - Sl 118,57.72.76-77.127-128.129-130
2ª Leitura - Rm 8,28-30
Evangelho - Mt 13,44-52

O maior tesouro que podemos possuir não é a opulência dos bens materiais, nem o acúmulo de muito dinheiro, mas sim o viver na presença de Deus, por Jesus Cristo. E isto nós só vamos descobrir somente no fim da nossa vida. Porque quando somos jovens ou adultos, temos uma visão diferente da vida, temos outra escala de valores. Como temos energia de sobra e um futuro pela frente, entendemos que precisamos de todo dinheiro que pudermos ganhar, para conquistar uma vida confortável, tanto para nós como para os nossos familiares. Isto faz parte da nossa tendência ao progresso pessoal, e da sobrevivência; e até certo ponto não tem nada ou quase nada de errado.
Neste domingo em que voltamos nossa atenção para o Pai, nos abastecemos de sua Palavra e da Eucaristia para fortificarmos na construção do Reino da Justiça. Na simplicidade e no modo dócil de falar, Jesus nos motiva a buscar o Reino aqui na terra, mas é preciso ficar atentos para perceber a grandeza da Criação. Ele compara o Reino com um tesouro ou com uma pérola. Pois aquele que descobre o novo mundo do amor jamais quer deixá-lo. Apossa-se desse tesouro para viver na alegria e na felicidade.
Na parábola quando Jesus afirma que o Reino dos Céus é comparado com um tesouro encontrado por alguém, Jesus está enaltecendo a alegria e a felicidade do homem que agora pode deslumbrar seu erário. Qual o sentido de um tesouro para uma pessoa? O que ganhará com o tesouro? Na verdade o indivíduo usufruirá com toda sagacidade do bem encontrado. Podemos dizer que vai se dar bem! Agora pode mudar de vida! Pode conquistar algo que sempre desejou, mas por motivo óbvio não pode ter conquistado anteriormente. Agora, ele está feliz, ou seja, ele se encontrou.
Contudo, temos o encontro da liberdade. Significa que a liberdade foi descoberta e a opressão não mais oprimirá. Foi descortinado o novo mundo: o mundo das possibilidades, dos ganhos coletivos, do desejo alcançado, das metas traçadas e realizadas, da harmonia entre os irmãos,  da fraternidade e do amor.
"O Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar que apanha peixes de todo o tipo" (Mt13,47). Esta rede lançada ao mar é imagem da Igreja, em cujo seio há justos e pecadores: até o fim dos tempos, haverá nela santos, como haverá os que abandonaram a casa paterna, dilapidando a herança recebida no Batismo; e uns e outros pertencem a ela, ainda que de modo diverso.
Como recorda o Beato João Paulo II, a Igreja "é Mãe, na qual renascemos para uma vida nova em Deus; uma mãe deve ser amada. Ela é santa no seu Fundador, nos seus meios e na sua doutrina, mas formada por homens pecadores; temos que contribuir para melhorá-la e ajudá-la a uma fidelidade sempre renovada, que não se consegue com críticas corrosivas" (Homilia em Barcelona, 1982). (1)
A Igreja é fonte de santidade e causa da existência de tantos santos ao longo dos séculos.
Façamos nossa a oração de Salomão: "Senhor, dá, pois, ao teu servo um coração compreensivo, capaz de governar o teu povo e de discernir entre o bem e o mal" (1Rs 3,9). Que na procura do Tesouro e da Pérola Preciosa, os obstáculos nunca nos desanimem, "pois, tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus…" (Rm 8, 28).

1 - Extraido do blog da CNBB

Continuemos rezando pelo Pe. Valmiro Santiago, atual Pároco da Paróquia de Nazaré.

Aguardem a nova enquete - Agradecemos a todos que participaram da nossa enquete.

Um comentário:

Anônimo disse...

Deus é o nosso TUDO.

Naia