LEITURAS: (Ex 34,4b-6.8-9; Sl Dn 3; 2Cor 13,11-13; Jo 3,16-18)
Podemos dizer que este domingo da Trindade marca o término das celebrações mais importantes do ano litúrgico. Advento e Natal trazem consigo a primeira Páscoa: o Nascimento de Jesus. Quaresma e Semana Santa nos levam à segunda Páscoa: a Ressurreição de Jesus. E os cinquenta dias da Páscoa nos guiam até Pentecostes - a terceira Páscoa, a chegada do Espírito Santo. Atinge-se, assim, o ápice do processo de revelação de Deus que nos foi manifestado em Jesus. Por meio de suas palavras, de suas ações e de seu estilo de vida revelou-nos o Pai. E quando ele desaparece deste mundo, nos envia seu Espírito Santo para que continue suscitando em nossos corações o mesmo fogo que nos deixou sua presença.
A Santíssima Trindade é mais um dos mistérios que envolve a nossa fé católica, o qual não pode ser entendido e aceito pela nossa inteligência, mas sim com os olhos da fé. E a fé no mundo de hoje está desfigurada, enfraquecida, ignorada, prejudicada, substituída, mal informada, balançada, sofrida, subjugada, malvista, rejeitada, e amortecida, pelos meios de comunicações, os quais incitam a violência, a destruição da família, através do free sex. Por causa disso, estamos sofrendo as lamentáveis conseqüências, as quais tendem a se avolumar, pois as esperanças de melhoras são muito poucas. A menos que nós os catequistas do mundo inteiro acordemos para a triste realidade, e nos multipliquemos de alguma forma que só a Santíssima Trindade poderá nos inspirar.
Deus, Pai, Filho e Espírito Santo. Não é o caso de entrarmos em discussões teológicas, mas de permitirmos que chegue até nosso coração uma mensagem clara: Deus é amor. E não é outra coisa. Pai, Filho e Espírito Santo - é relação de amor entre eles. E nesse amor vivem na mais perfeita unidade que se possa imaginar. Tanto que são um só Deus.
Postagem de hoje é oferecimento da Paróquia São Filipe e São Tiago.
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