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sexta-feira, 29 de abril de 2011

João Paulo II deve ser canonizado em tempo recorde





O Papa João Paulo II se tornar-se-á santo rapidamente, logo depois de ser beatificado no próximo domingo, ainda que precise ser identificado um milagre que lhe seja atribuído, explicou um ex-conselheiro.
“O trabalho já está pronto para a canonização”, disse o cardeal suíço Georges Cottier à agência de notícias religiosa I.Media, em entrevista publicada na última terça-feira.
“Nós precisamos apenas de um milagre e de uma decisão do papa (Bento XVI)”, disse Cottier, de 89 anos, que foi teólogo da casa papal de João Paulo II por 15 anos até a morte do pontífice polaco em 2005.
“Não estou surpreso com a velocidade do processo”, disse, descrevendo João Paulo II como “um homem de Deus”.
A partir de domingo, João Paulo II ficará conhecido como “beato”, um título que exige a confirmação de um primeiro milagre, no caso dele, a recuperação de uma freira francesa do mal de Parkinson, que os médicos não conseguiram explicar.
A freira, Marie Simon-Pierre, disse que o falecido papa atendeu as suas preces. Segundo as regras da Igreja Católica sobre a canonização, o procedimento não é normalmente iniciado até cinco anos depois da morte do candidato a santo.
Mas o próprio João Paulo II conseguiu acelerar o processo para a religiosa albanesa madre Teresa, que foi beatificada em 2003, apenas seis anos depois da sua morte.
O seu próprio dossier foi iniciado logo após a sua morte, em 2005, quando no seu funeral os seus simpatizantes exibiam faixas com os dizeres “Santo Subito” (Santidade imediata).
Além disso, Cottier afirmou que alguns cardeais “assinaram uma carta pedindo ao futuro papa que começasse o processo de beatificação o mais rápido possível”.
Mais de 50 mil polacos vão a Roma De avião, comboio, carro, autocarros, mais de 50 mil polacos se preparam para viajar a Roma para assistir, no domingo, à cerimónia de beatificação do Papa João Paulo II. Os funerais, em Abril de 2005, de Karol Wojtyla, já venerado, então, como santo no seu país natal, atraíram a Roma cerca de meio milhão de polacos.
A sua beatificação, num tempo recorde de seis anos e um mês depois, desperta uma grande alegria na Polónia. “Estamos preparados para organizar a partida de cerca de cinco mil pessoas, numa centena de autocarros e dois aviões. Até agora, tivemos três mil inscrições”, informou Marcin hotéis romanos aumentaram os seus preços e desencorajaram muitas pessoas”, reconheceu.
No entanto, a oferta parece ser interessante: uma deslocação de cinco dias a Roma por cerca de 250 euros parece bem acessível a um polaco de classe média.
A crise económica não está em causa, segundo Janusz Czapinski, professor de psicologia social da Universidade de Varsóvia. “Os polacos têm, hoje, um rendimento muito maior do que na época da morte de João PauloII. A crise mundial apenas roçou a Polónia e nós, praticamente, não a sentimos”, destacou ele.
No entanto, explica: “o paradigma cultural estabelecido na Polonia requer a nossa presença na cerimonia de adeus, de morte, mas a tradição não diz o mesmo em relação a uma cerimónia de beatificação ou de canonização”.
Assim, “se não houver uma grande afluência, tal não significa uma diminuição da autoridade de João Paulo II. Ela está intacta. João Paulo II permanece um ponto de referência para todos na Polónia”, acrescentou.
Bem sabemos do exemplo de amor e de humildade do Santo Padre João Paulo II, ele buscou ser um sinal do Evangelho de Jesus em todas as suas visitas pelo mundo. Nós católicos, estaremos unidos a Igreja de Roma no próximo domingo, înício do mês dedicado a Santa Mãe de Deus, a qual João Paulo tinha uma grande devoção.

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